A pornochanchada é uma denominação que se dá a boa parte dos filmes brasileiros produzidos no final dos anos 60 e durante adécada de 70 caracterizados pelo deboche, personagens caricatos, situações divertidas, piadas de duplo sentido, mulheres sem roupas e insinuações de sexo.
Essas comédias apimentadas misturavam a proposta da chanchada, mas com orçamentos bem mais modestos do que os desse gênero típico do cinema nacional que fez enorme sucesso nos anos 1950, com elementos leves do cinema erótico. As primeiras pornochanchadas brasileiras surgiram na segunda metade da década de 60 e as produções concentraram-se no eixo Rio-São Paulo, com os filmes cariocas geralmente centrados na Cinelândia e os paulistanos na Boca do Lixo.
O termo ganhou conotações pejorativas, mas as pornochanchadas foram responsáveis por uma das fases mais lucrativa do cinema nacional, ao reconciliar a sétima arte com o público, que andou afastado das salas de exibição de filmes brasileiros durante o período do Cinema Novo. Entre os principais cineastas da pornochanchada estavam David Cardoso, Neville D'Almeida, Sílvio de Abreu, Reginaldo Faria e José Miziara.
- Pistoleiro chamado Papaco Dirigido e escrito Mário Vaz Filho
- Mulher Objeto e A Árvore dos Sexos, Dirigido por Silvio de Abreu
- Giselle Dirigido e escrito Victor di Mello
- Bem Dotado, o Homem de Itu Dirigido e escrito por José Miziara
- Histórias que Nossas Babás não Contavam Dirigido por Oswaldo de Oliveira
- Como É Boa Nossa Empregada Dirigido por Victor di Mello, Ismar Porto
- As Cangaceiras Eróticas Dirigido por Roberto Mauro e escrito por Marcos Rey
- As Intimidades de Analu e Fernanda Dirigido e escrito por José Miziara
- O Convite ao Prazer Dirigido por Antonio Meliande e escrito por Ody Fraga e Carlos Reichenbach
- Damas do Prazer Dirigido por Roberto Mauro e escrito por Ozualdo Ribeiro Candeias e Luiz Castellini
- Desejo violento Dirigido por Roberto Mauro e escrito por Ozualdo Ribeiro Candeias, Luiz Castellini
- O Estripador de Mulheres Dirigido e escrito por Juan Bajon
- E adaptações de Nélson Rodrigues, como A Dama do Lotação, Os Sete Gatinhos e Bonitinha, mas Ordinária, entre outros.
Referência: Wikipédia
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