Muitos
de nós lembramos de quando nossos professores colocavam um rolo de
filme 16 mm no retroprojetor para exibir um filme para a classe. Se
alguma vez você já examinou esse tipo de filme de perto, deve ter
notado uma faixa preta contínua, contendo uma linha branca sinuosa,
próxima aos furinhos nas laterais. Esta faixa contém uma trilha
sonora óptica para o filme.
O
conceito da trilha sonora ótica é incrivelmente simples. A linha
branca que corre pela faixa preta varia de largura. Uma lâmpada se
acende de um dos lados da faixa e atinge um fotodetector do outro
lado. A captura do fotodetector passa por um amplificador e aciona um
alto-falante. As vibrações do som são traduzidas em variações na
largura da linha branca. O fotodetector reconhece estas variações
na intensidade da luz e reproduz o som. O processo de gravação do sistema de som óptico num
filme é muito simples e altamente confiável e durável.
Este
mesmo sistema óptico foi utilizado nos cinemas para rodar filmes de
35 mm, quando os primeiros filmes falados foram lançados. Na década
de 50, as trilhas sonoras ópticas foram substituídas pela gravação
magnética, iguais às das fitas cassettes (veja Como funcionam os
gravadores magnéticos para saber mais detalhes). A gravação
magnética permitia som estéreo e surround, com uma melhor
qualidade. Porém, a vida útil das fitas magnéticas era um
problema. Sem falar que o material utilizado para sua produção
encarecia o produto final.
Na
década de 70, o som estéreo com duas trilhas ópticas tornou-se
possível graças ao sistema Dolby. Este sistema oferece opções
entre som estéreo e surround e a tecnologia Dolby de redução de
ruído. O sistema Dolby vem aperfeiçoando sua tecnologia há muitos
anos.
Fonte: How Stuff Works
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